Pois é. A cria chinesa anda danada em meus calos. E por isto me deixa fora do ar por muito tempo. Afinal, com 83 anos e meio, já não tenho a resistência que tive até ao nosso primeiro encontro, da Covid comigo. A partir daí o bicho pegou e não quer me largar mais.
Mas vamos em frente. Sei que há pessoas que gostam do que escrevo. No meio de tanto disse-me-disse e intrigas e baixarias internacionais do Hamas, falar do que realmente tem valor é como abrir um poço num deserto causticante, não é? Hoje, vou trazer a vocês mais um trecho de um dos capítulos da minha Coleção AUTOAJUDE-SE, à venda na Amazon, no Clube dos Autores etc… Não sigo a ordem dos capítulos como estão nos livros. Escolho ora um capítulo do primeiro livro, ora do segundo ou do terceiro. Mas em todos eles há informações excelentes para os que realmente buscam a Senda solitária e cheio de espinhos, mas que leva a um prêmio luminoso ao final da caminhada…
“Na primeira página deste livro há a representação do Primeiro Plano de Matéria Etérica antes da Existência e nela se confirma o primeiro capítulo, versículo 1, da Bíblia, que dizia: “No Princípio era a Escuridão. E o Espírito repousava sobre as águas”.
A “encrenca” começa justamente neste Espírito “preguiçoso” e nestas águas “misteriosas”. Os mais atentos certamente se perguntam: A que águas este versículo se refere? Preste atenção a estas frases, comuns em muitos romances:
a) Ao ouvir aquele insulto, o estranho se percebeu inundado de raiva;
b) A ira lhe explodiu no ser como um tsunami avassalador.
c) Uma raiva surda banhava seu íntimo com ondas perigosas.
d) O sangue batia-lhe nas frontes como ondas que se quebrassem sobre pedras…
Inundado; tsunami; banhar; ondas, tudo isto se refere à água, mas é muito utilizado em referência às nossas reações emocionais. Então, a conclusão lógica para as águas sobre as quais o Espírito repousava é que neste texto bíblico faz-se referência aos Sentimentos e suas Famílias Emocionais. Isto me parece muito claro, mas não sei porque razão ninguém, antes de mim, teve este “insight” esclarecedor para o simbolismo metafórico destes versículos. Não havia seres vivos sobre um planeta, visto que nem um planeta habitável havia, logo, não podia haver as águas das famílias emocionais. Fui claro?
A escuridão refere-se à extinção das formas na Terceira Dimensão ou Primero Subplano do Plano de Matéria Etérica. E se todas as formas desaparecem, então o Sol, as estrelas, as galáxias e tudo que ilumina esta dimensão se desfaz em seus átomos ultérrimos e deixam de ser visíveis e de ter existência concreta e objetiva no Mundo da Forma.
Mas eu sempre me perguntei: “O Pralaya na dimensão solar é total para toda a infinita Terceira Dimensão?”
Minha conclusão é que não; claro que não é. O Pralaya é específico para cada Sistema Estelar e acontece em tempos totalmente independentes para cada sistema. Simples assim. A Terceira Dimensão é inerente da Unidade que, à falta de outro nome mais apropriado, chamamos Deus ou Inominado.
No Final de um Ciclo de Vida na Forma, quando toda a Terceira Dimensão pulula de vida e coisas concretas, tudo se desfaz no Pralaya específico para um sistema estelar porque os Átomos Ultérrimos deixam de dar Forma a todas as coisas existentes neste sistema. O Fio Nádico se retira de tudo e ao se retirar ele desconstrói todo o Sistema Estelar na Terceira Dimensão para aquela Estrela que “morreu”. A Eletricidade Cósmica que os Átomos Ultérrimos carregam em suas espirilas e que estruturava o sistema eletromagnético necessário à Existência daquelas formas (Estrela e Astros ao seu redor) deixa de existir para as Formas naquele sistema desconstruído e sem ela tudo perde a Forma e em seu lugar resta somente o vazio de um buraco negro que ainda não sabemos definir com clareza o que seja. Deu para entender?
Atente bem para isto: Tudo ao nosso redor, acima de nossas cabeças e abaixo de nossos pés é constituído de Átomos. Átomos que estão além do alcance do Conhecimento Bruto, Concreto e dito “Objetivo” deste ser bípede que se autodenomina “humano”.
Então, para começo de conversa, nada aqui, nesta Terceira Dimensão, que, agora, você sabe que é o Primeiro Subplano do Plano de Matéria Etérica, tem existência real. Parece que vivemos em um mundo realmente concreto, mas não vivemos. Este é o primeiro milagre do Inominado Deus Cósmico – o Espaço Infinito.
A Teosofia, baseada nos antiguíssimos livros tibetanos, toma este recomeço como um fenômeno que acontece em todo o Primeiro Subplano do Plano de Matéria Etérica. Ou seja: quando se inicia a Noite de Brahmân ou Pralaya, tudo deixa de ter existência no infinito que constitui o Primeiro Subplano do Plano de Matéria Etérica. A primeira pergunta que me fiz foi: Em todo esse infinito os fenômenos nos mundos densos são iguais ou muito similares aos que acontecem no Sistema Solar?
Eu não endosso esse modo de ver o fenômeno da Criação. Acho que ele acontece em certas regiões da Terceira Dimensão e em tempos diversos. E se o levo a pensar sobre este assunto intrigante é porque se os misteriosos e desaparecidos Livros Tibetanos informaram, com o aval do Mestre Ascensionado Koot Humi, o que aqui resumo para você, com certeza eles contêm informações colhidas em civilizações bem mais avançadas que esta em que agora vivemos, as quais desapareceram em um dos Pralayas anteriores e não mais retornou. Por que? Não se sabe. Em nenhum livro considerado válido sobre este assunto, nada encontrei que me esclarecesse esta dúvida.
Assim, se um conjunto de sistemas estelares desaparece da Terceira Dimensão em determinadas regiões desta circunscrição (e isto realmente acontece, haja vista os famosos e desconhecidos “Buracos Negros” resultantes da “morte” de uma Estrela dentro da Terceira Dimensão), com toda a certeza um número inimaginável de outros sistemas estão ou em formação, ou em atividade plena e ignoram o fenômeno do desaparecimento de um ou alguns sistemas. Pode até, em um tempo incalculável, chegar a fechar o circuito e terminar acontecendo em toda a Terceira Dimensão, mas não de uma única vez, e deixando todo o Laboratório do Incriado suspenso, parado, por um Pralaya inteiro, ou seja: por 4.320.000.000 de anos terrestres. Mesmo que este tempo seja, para nós, tremendamente grande, para um sistema estelar como o de alguma estrela do tamanho da WOHG64, deve ser apenas algo em torno de minutos. Como você vê, podemos buscar informações com toda a liberdade, mas não podemos nos deixar escravizar e limitar em uma única informação, ainda que ela seja repetida em milhares de livros e avalizadas por autoridades venais, isto é, inseridas no sistema que elas mesmas desconhecem, como é o caso do grupo que acompanhou Blavatsky em sua peregrinação pelos mosteiros do Himalaia.
Apenas de uma coisa tenha certeza: você, e toda a humanidade, vêm “Rolando” pelo Cosmos Infinito há um tempo tão longo que não se pode precisá-lo com exatidão. E as explicações mais plausíveis que encontrei até agora são as constantes na obra de Mme. Blavatsky. Ela nos dá uma direção e um sentido, mas apenas para que possamos ter uma senda por onde seguir, nada mais. No entanto, mesmo que duvidemos do que é dito, como é meu caso, sua obra nos aponta um caminho de razoável credibilidade. Existimos por alguma razão e não fomos autogerados. Quem criou tudo o que vemos até mesmo através de instrumentos sofisticadíssimos, como é o caso da estrela WOHG64, tem um propósito e é uma grande estultície de nossa parte querer saber e explicar as razões pelas quais Ele, o Incognoscível, decidiu que devíamos existir e por qual propósito. Nossa tarefa é buscar uma lanterna que ilumine alguns milênios à nossa frente e nos dê um pouco de segurança na caminhada em que nos encontramos. Tenha sempre isto em mente, pois é a partir daqui que você começa a combater sua Angústia Existencial.
Bom, se você gostou do que leu, então adquira meus livros. Já esta à disposição do público o livro número um. E ele começa quente, pode acreditar. O livro dois está em final de revisão e logo, logo, estará pronto para você, que tem interesse em assegurar uma vida menos patológica aqui embaixo para, quando chegar lá em cima não ter a decepção de ir parar onde ninguém quer ir…