NÃO É MEU. APARECEU AÍ E EU NÃO SEI QUEM COLOCOU.

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O sorriso que insulta o Brasil (ÉPOCA, 2016, nº 924 - Geraldo Bubiniak, fotógrafo).

O sorriso que insulta o Brasil e mostra o desrespeito por nós todos (ÉPOCA, 2016, nº 924 – Geraldo Bubniak, fotógrafo).

É esta a mensagem subliminar dos ladrões de todos os tipos, colarinho branco ou não, quando, no “brasil” petralha, a P.F. põe a mão no pescoço gorduroso dos bandidos. Não dos miseráveis, que matam a tiros de trintoitão sem dó nem piedade, olhando direto nos olhos de suas vítimas indefesas. Mas nos pescoços luzidios, gorduchos e taurinos, de “gente bem”, que não mata um a um, mas sim a centenas pelo “brasil” a fora. Gente que não se apiada da dor dos que assistem seus parentes morrendo à míngua nas ruas sem segurança, nas estradas esburacadas, nos hospitais e UPAS abandonados, nas enchentes das cidades por carência de infra-estrutura, nas escolas desorganizadas, com professores perdidos com uma grade de ensino ensandecida e racista por natureza. Estes, quando pegados pelos cangotes luzidios, insultados até à alma podre com a ação da Justiça brasileira ainda cambiante; quando percebem que já estão sem qualquer possibilidade de salvação, revoltados com a “falta de consideração” por sua riqueza roubada e suja de sangue inocente, bradam de imediato o bordão que encima esta crítica. Mais

“AS ROSAS NÃO FALAM”

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Eu, o recruta do 3º R.I.

Eu, o recruta do 3º R.I. Ao meu lado, minha irmã Tetê.

Era o ano de 1976. Noitinha. Bem defronte ao Colégio Militar do Rio de Janeiro havia um restaurante. Era recém-inaugurado. Parei o fusca junto ao meio-fio, desci acompanhado de uma mocinha branca, pequena, nada além de 1,55 m, de andar faceiro e belo rosto. Ela me era enigmática. Uma colega de faculdade. Entramos. Escolhemos uma mesa lá no fundo do restaurante. Não queríamos ser vistos. Seus irmãos não gostavam de mim e por pouco tinha havido o perigo de eu me bater contra dois deles. Um, lutador de luta livre, rude, como todo nordestino, achava que os irmãos tinham de ser os guardiães das irmãs, mesmo quando elas já fossem de maior idade e cursassem a Universidade, o que lhes dava, segundo a Lei, direito livre de se dirigir na vida. Outro, praticante de karatê-dô, era independente e a imagem que me passaram dele não condizia com sua independência e sua altivez. De todos, alguns anos depois, foi a quem mais me apeguei. Até hoje eu o tenho como meu irmão verdadeiro.

Música ao vivo. E eis que o mulato idoso dedilha o violão e canta a música de Cartola. Num ímpeto que até hoje não compreendi, eu disse: “Esta é sua música. A nossa música”.  Mais

E COMEÇA A SOLTURA DE CRIMINOSOS COM TOTAL PODER NA CÂMARA. ONDE VAMOS PARAR?

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Joaquim Barbosa bateu de frente muitas vezes com ele.

Joaquim Barbosa bateu de frente muitas vezes com ele.

Teori Zavascki manda soltar Delcídio do Amaral. Fiquei de queixo caído. Um senador pegado no ato de fazer um plano de fuga para um criminoso de lesa-pátria é mandado voltar ao Senado Federal para continuar trabalhando, usufruindo de todas as regalias e, pior, ganhando salário (indevido) como se fosse um cidadão impoluto. UM SENADOR CRIMINOSO, pegado com a boca na botija!

O quem mais falta nos três Poderes para nos insultar como Nação?

Não há desculpa. Não há justificativa legal, mesmo que a Lei, construída e aprovada por pessoas desqualificadas para a nossa confiança, diga que pode, sim. Delcídio insultou o País e se mostrou absolutamente indigno do Cargo Eletivo que lhe foi outorgado. Mandá-lo de volta ao Senado Federal para trabalhar como se fosse um cidadão impoluto, o que é absolutamente exigido para tal responsabilidade, é inqualificável. Teori Zavascki perdeu meu respeito de cidadão brasileiro. Mesmo sendo um antro de criminosos de colarinho branco, o Senado não é composto totalmente de gente assim. Nele existem homens eleitos por nós que se sentirão constrangidos tendo de trabalhar ouvindo as opiniões e, pior, sofrendo as ações de alguém que visa apenas e exclusivamente o bem de membros de seu Partido Político, sejam ou não criminosos, em detrimento da Nação que o elegeu para defender seus cidadãos e a aplicação correta das verbas públicas. Mais

CHAMAM AO BANDIDO LULA DE “PRESIDENTE”. É PARA INSULTAR O POVO BRASILEIRO?

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"Eu protesto! Eu vou imputar um mandado de segurança. O maior sou eu, sempre fui eu!"

“Eu protesto! Eu vou impetrar um mandado de segurança. O maior sou eu, sempre fui eu!”

Onde quer que se ouça o nome LULA, vem inexoravelmente o título de PRESIDENTE, que ele PERDEU depois que deixou a Cadeira Quente no Planalto. Então, por que todo mundo a ele se refere com a deferência à qual não mais faz jus? “Até a “Imprensa Reacionária e Injusta”, que os petralhas teimam em dizer que persegue o “coitadinho do barbudinho da mamãe”, escorrega neste quiabo. Ou há mais alguma coisa por detrás disto que os Zé Nings brasileiros não estão sabendo? Um acordo “tácito” entre a Imprensa Reacionária e os lulistas para manter na mente da plebe ignara a imagem de bom moço que o Cachacinha construiu no tempo em que mentia à sorrelfa? E não me venham dizer que é porque ele é Presidente do PT, que não é verdade. O Presidente do PT é Rui Falcão, um cãozinho de estimação do Lula, que lhe balança o rabo em qualquer situação, mesmo que seja totalmente imoral e criminosa. Mais

O RETORNO DE VERA.

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Eu já gostei muito disto. Hoje, não tenho qualquer atração pelo que chamam de Arte Samurai ou Ninja.

Eu já gostei muito de Aikijujutsu. Hoje, não tenho qualquer atração pelo que chamam de Arte Samurai ou Ninja.

Fim do dia. Estou cansado, mas satisfeito. Passei a metade da tarde (não ela toda, visto que apesar das chuvas, os dias têm sido quentes a ponto de eu só conseguir dormir com o ar condicionado ligado, o que é uma droga, pois a CELG, no fim deste mês, vai levar todo o dinheiro que eu desejo economizar para comprar um presente para minha filha), como eu dizia, passei a metade da tarde cortando a grama nos 132 m² diante de minha casa. Minha pressão, que meço religiosamente três vezes ao dia para provar aos cirurgiões-dentistas que se recusam a me operar para o implante porque minha pressão varia muito, está, agora, 21:50h, medindo 154/79 (ou 15/8), com pulso de 69. Para mim, isto é normal, mas eles teimam que tenho de ter pressão de 12/8. Não dá. A coisa não funciona assim, comigo. Quando faço algum esforço forte, como foi o caso, a pressão sistólica aumenta, mas o cardio já me disse que isto é natural. Vá entender! Aboli carnes de todas as espécies. Adotei peixe dia sim, dois não. Muita fruta, muito macarrão com carne de soja em lugar de carne moída, e muito hortifrutigranjeiro. Tudo isto temperado religiosamente com três doses de 15 gotas de própolis com suco de limão todo dia; e mais: um copo de beterraba batida no liquidificador com banana, ou abacaxi ou mamão ou outra fruta qualquer, diariamente. Meu elemental físico está ótimo. Se eu ainda gostasse de lutar, voltaria para o tatami, aos treinos de aikijujutsu e de jujutsu. Mas esta febre já ficou para trás. No entanto, estou às turras com a barreira dos 12/8. Eu me recuso a tomar pressat diariamente, como querem os cirurgiões-dentistas, porque não tenho pressão alta. Às vezes ela surta, mas não é permanente. Não sei quando esta queda de braço vai terminar e quando vou ter meus dentes novos.  Mais

VERA E SUAS ANGÚSTIAS

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Agora que sei quem sou, dialogo amigavelmente com quem, em mim, vai terminar definitivamente.

Agora que sei quem sou, dialogo amigavelmente com quem, em mim, vai terminar definitivamente.

Geralmente não me incomodo de falar como se ainda fosse psicoterapeuta. Está em mim, no meu psiquismo mortal. Foram cinco anos estudando com afinco e dezoito anos na prática e na pesquisa. Então, minha “Alma Mortal”, ou seja, minha Identidade, está muito condicionada a pensar segundo suas próprias conclusões, mas quase sempre moldadas dentro da Psicologia e suas teorias. Exceto, claro, no assunto Religião. Aqui, meu Eu Superior se rebela contra os conceitos “certo-errado” que se cultiva milenarmente e que só manietam o Espírito Imortal Humano. Ontem, eu pensava em uma mulher especial e minha mente estava muito longe daqui. Eu cortava a grama de meu “jardim” e minhas recordações flutuavam indo ao passado – coisa que, já aprendi e me conformei, é o que o psiquismo mortal de nossos Elementais Físicos mais fazem. Recordar, com o passar do tempo, é só o que lhe resta. A modernidade perde o valor. As criações mirabolantes da tecnocracia não tem qualquer importância para nós. O que tínhamos de fazer em nosso tempo, nós fizemos. Eu e todos os de minha idade. E os infelizes que não concluíram a missão a tempo, estes sim, ainda se atiram afanosamente à busca da “felicidade de ter bens materiais”, desperdiçando seu sagrado momento de conversar com seu Elemental Físico e lhe acalmar o medo diante da perspectiva da dissolução eterna – aliás, a única coisa eterna que realmente há sobre a Terra. Ninguém jamais conseguirá reeditar um elemental físico humano, depois que ele desce à sepultura ou é cremado.  Mais

A PROVÍNCIA DE PIRACURUCA EM 20 DE AGOSTO DE 1822

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PENSANDO BEM...

O caju sempre foi muito apreciado pelos estrangeiros, desde o Brasil colônia.O caju sempre foi muito apreciado pelos estrangeiros, desde o Brasil colônia.

Os plantadores de caju estavam insatisfeitos em Piracuruca. A terra de massapê que premia a freguesia de Piracuruca é muito boa para vários tipos de plantações, desde as gramíneas até as boas árvores de corte, como o pau rosa e outros. A freguesia do “Peixe que ronca” (Piracuruca, em linguagem indígena) fica bem próxima da costa marítima do Piauí e estava sendo muito frequentada por piratas e navios de muitas nações. O contrabando de árvores e de outras produções locais irritavam sobremodo as gentes do local. 

A par com a exploração do caju, da cana de açúcar (o que mais interesse despertava nos piratas internacionais) e do bom gado de corte, havia o cultivo do algodão, também muito visado pelos bucaneiros e por comerciantes de todas as nacionalidades, e uma riquíssima fauna que, no mercado contrabandista, alcançava grande…

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CAMPO MAIOR, 20 DE AGOSTO DE 1822

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Nossas cidades piauienses, como as citadas aqui, deviam ter sido transformadas em patrimônios da História e, com isto, deviam ter sido protegidas pelos Governos Estaduais Piauienses e Federal. Mas isto jamais aconteceu e estas cidades foram-se desmoronando. Suas construções históricas foram sendo demolidas para dar lugar à modernidade que, como um manto de escuridão, esconde desta atualidade o que fomos no nosso passado…

PENSANDO BEM...

O amarelo não era o primeiro na matinada, mas seu canto forte se sobrepunha aos de seu tamanho.O amarelo não era o primeiro na matinada, mas seu canto forte se sobrepunha aos de seu tamanho.

O dia amanheceu cedo, com o Sol anunciando um dia quente. Raimundo sentou-se na cama ainda ouvindo o canto de seu galo de raça inglesa, muito bom de rinha. Olhou para Dona Gertrudes que ainda ressonava deitada de costas para ele. Longe, ouviu o trinado forte do “amarelo”, um canário da terra cantador que lhe alegrava as manhãs todos os dias. De mistura com seu trinado agudo também ouviu o canto mavioso e forte do pássaro preto. A sinfonia matinal era uma alegria para o Coronel. Bicudos, canários, curiós e muitos outros pássaros canoros pareciam saudar seu despertar. E no terreiro o canto imperial de seu galo de briga, invicto nas rinhas da região. Ele o criara desde pintinho alimentado com carne. A ave se tornara sanguinária devido àquilo, ao menos era…

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CAMPO MAIOR, 9 DE AGOSTO DE 1822 (II)

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Romances que não sejam voltados para melifluidades, ou que não se refiram a textos científicos, “firulares” e semelhantes, não despertam interesse. Não faz mal. Esta narrativa não é um romance, em si. É a descoberta acidental que fiz sobre um ramo de minha ancestralidade. E fiquei muito satisfeito em saber que descendo de verdadeiros heróis, mesmo que esquecidos nas prateleiras de bibliotecas bolorentas…

PENSANDO BEM...

Eis a Casa de Câmara e Cadeia, onde se estabelecera o Governo da província de São José do Piauí.Eis a Casa de Câmara e Cadeia, onde se estabelecera o Governo da província de São José do Piauí.

Raimundo e Luis cruzaram a pequena e simpática pracinha onde imperava a Igreja Matriz de Oeiras, a Catedral de Nossa Senhora da Vitória, concluída em 1733, e avançaram a passo firme para o Palácio do Governo. Este se estabelecia na Casa de Câmara e Cadeia, mandada construir por Carlos Cesar Burlamaqui, e ficava ao lado da praça da Igreja Matriz.

Foram recebidos por um criado de libré, emproado, que, após receber as identidades dos dois visitantes, conduziu-os sem delongas à presença do Major João José da Cunha Fidié, Comandante das Armas.

O cenário mudou pouco, na velha Oeiras. A Igreja, a praça e os casarões continuam de pé, dando testemunho da História.O cenário mudou pouco, na velha Oeiras. A Igreja, a praça e os casarões continuam de pé, dando testemunho da História.

A sala onde se encontrava o Comandante era sóbria, mas mobiliada com o que de melhor podia ser encontrado…

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CAMPO MAIOR, 9 DE AGOSTO DE 1822 (I)

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Nossa História passada, a verdadeira, quase não mais é estudada em nossas escolas esculhambada por uma didática doentia, que valoriza o retorno ao passado, quando nossa gente se divida entre brancos e pretos, índios e escravagistas de todas as localidades do mundo. No entanto, nós somos um povo que soube e creio que ainda sabe defender seu país. Por isto, que tal recordar um pouco o que já foi escrito sobre uma guerra que estava oculta na poeira do tempo, “esquecida” de nossos Historiadores?

PENSANDO BEM...

O rio Jenipapo, em Campo Maior, Piauí, nas margens do qual uma batalha sangrenta aconteceu e o Brasil todo esqueceu.O rio Jenipapo, em Campo Maior, Piauí, nas margens do qual uma batalha sangrenta aconteceu e o Brasil todo esqueceu.

Nós, piauienses, maranhenses e cearenses, assim como o restante do Brasil, quase nada sabemos sobre uma batalha tremendamente sangrenta que aconteceu em Campo Maior, minha cidade natal, e que passou aos anais da História como A Batalha do Jenipapo. Romanceando um pouco, vamos visitar o Piauí daqueles idos e compreender que o brasileiro é brasileiro em qualquer parte deste país fabuloso. A Batalha do Jenipapo foi uma das mais sangrentas batalhas que aconteceram na Guerra da Independência do Brasil. Independência do domínio português sobre estas terras abençoadas por Deus.

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