CONHECE-TE A TI MESMO E, SÓ DEPOIS, PODERÁS COMPREENDER TEU PRÓXIMO (III)

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Nesta outra figura-e-fundo, o que você vê?

Nesta figura-e-fundo, o que você enxerga?

E lá vamos nós. Se você fez os experimentos que lhe recomendei terá comprovado que seus sentidos sensoriais são iludidos facilmente. As “figura-e-fundo” que lhe mostrei também terão, com certeza, fornecido a você percepções íntimas que o devem ter intrigado. Veja, na figura ao lado, já mostrada no artigo anterior, há clientes de psicologia clínica que enxergam um genital masculino entre os cabelos das faces que se antagonizam. Vêm isto nos claros que há nos cabelos e na base do topo do candelabro onde está a vela. Os testículos são enxergados nos dois claros nos cabelos das cabeças antagônicas; e o pênis é enxergado no claro que há na parte superior do candelabro e que termina na base de sustentação da vela. Outros, vêm nestes claros um “fantasma”; outros vêem uma coruja estilizada; outros a cara de um tamanduá… Há ainda os que olham atrás da figura-e-fundo e enxergam ali a pele de um crocodilo e ainda há os que enxergam um pião girando vertiginosamente entre os lábios inferiores e os queixos das duas faces. E há os que vêm nas duas faces, duas lésbicas que tentam se beijar. Você se espanta? Não sabe o que nós, psicólogos clínicos, ouvimos durante nosso trabalho. Mais

O MISTÉRIO DE PARGOS – CAPÍTULO XI – A OUTRA FACE DA REALIDADE QUE NÃO VEMOS (3º)

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CAPÍTULO XI – Parte 3 – O Ritual

Uma ilha estranha substituiu a da milionária. Tudo era diferente ali. O que acontecia?

Uma ilha estranha substituiu a da milionária. Tudo era diferente ali. O que acontecia?

Milena não se deitou. Tomou demorado banho de imersão, enxugou­-se, penteou-se e sentou-se em confortável sofá, lado oposto à cama e de costas para a janela. Tinha uma xícara de chá de tília que preparara para si mesma na elegante chaleira de prata sobre a cômoda de pau-brasil e cedro-do-líbano. A bebida quente lhe revigorava o corpo. Em sua cabeça turbilhonavam as memórias daquele dia atabalhoado e sinistro. Sua vida, a ilha, tudo fora virado pelo avesso desde que aquela estranha repórter viera com ela. Milena meditou em como se haviam encontrado. Nas conversas e nos acontecimentos insólitos que lhes tinham acontecido durante o dia. A corcova no mar ainda lhe trazia forte emoção.  O que teria sido aquilo? A milionária começava a achar que não fora uma boa idéia ter convidado Ma­ra a vir até a ilha. Aquele seu cantinho paradisíaco nunca mais seria o mesmo depois daquela tarde macabra. Pobre e querido amigo Khamal, que fim trágico. Quem poderia adivinhar que ele morreria em um dos locais mais belos do Brasil, Angra dos Reis, devorado por um bicharoco pré-histórico e antepassado dos feios dinossauros? Aquilo era inglório demais para um ho­mem da estatura científica de Khamal. E de onde diabos surgira o maldi­to jacaré? Será que era o mesmo bicho que Mara fizera sair do esconderijo quando as duas subiam da praia? Milena inquietou-se diante da dúvida. E se houvesse dois deles?   “Não” — pensou ela.  — “Eles são raros. Um já é uma probabilidade em cem. Dois? Eu não creio. Prefiro acreditar que o amaldiçoado réptil é um só. Mesmo assim, por que tinha de estar na ilha justamente agora, quando Mara, Khamal e os outros vieram? Talvez desti­no… essa coisa misteriosa que ninguém sabe definir. Seria seu destino ter sido a intermediária da morte para Khamal? Fora ela, afinal de con­tas, quem o juntara a Mara, na ilha. Fora ela quem lhe telefonara insistindo para que viesse. Se não tivesse tido a bendita idéia de chamá-lo, tudo poderia ter sido bem diferente. Ele não estaria morto. Esta linha de pensamento fê-la sentir-se culpada e Milena não gostou. Sacudiu a cabeça. “Não, eu não sou culpada de nada. Também sou vítima. Como todos, aliás. Mara nem sabe do poder que possui. Eu não posso jogar toda a res­ponsabilidade sobre ela. Aliás, nem sei se ela tem alguma… Oh, meu Jesus, é tudo tão confuso… A única verdade que eu tenho é que minha adorada ilha agora tem um morto. O resto são… são… como posso dizer? O resto são imponderabilidades. Talvez até eu tenha alucinado tudo… Não e não. Assim é negar demais, ora. Aquela corcova no mar eu vi bem claramente. Havia um bicho enorme sob a água. Seria o jacaré? Não, eu não o creio. Ele não nadaria tão rapidamente sob a água…” Mais

CAP. XI – A OUTRA FACE DA REALIDADE QUE NÃO VEMOS (Continuação)

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Capítulo IV – O Ritual (Parte III)

O belo chalé onde ninguém esperava o que estava por vir.

O belo chalé onde ninguém esperava o que estava por vir.

          Milena não se deitou. Tomou demorado banho de imersão, enxugou­-se, penteou-se e sentou-se em confortável sofá, lado oposto à cama e de costas para a janela. Tinha uma xícara de chá de tília que preparara para si mesma na elegante chaleira de prata sobre a cômoda de pau-brasil e cedro-do-líbano. A bebida quente lhe revigorava o corpo. Em sua cabeça turbilhonavam as memórias daquele dia atabalhoado e sinistro. Sua vida, a ilha, tudo fora virado pelo avesso desde que aquela estranha repórter viera com ela. Milena meditou em como se haviam encontrado. Nas conversas e nos acontecimentos insólitos que lhes tinham acontecido durante o dia. A corcova no mar ainda lhe trazia forte emoção.  O que teria sido aquilo? A milionária começava a achar que não fora uma boa idéia ter convidado Ma­ra a vir até a ilha. Aquele seu cantinho paradisíaco nunca mais seria o mesmo depois daquela tarde macabra. Pobre e querido amigo Khamal, que fim trágico. Mais